Manobrista bêbado, lei seca e um pouco de humor

Sabe aquela história de “se beber não dirija”, “beba com moderação” e outras frases de efeito que nenhum bebum de verdade leva em consideração na noitada, mas que no final das contas a falta está na vergonha na cara?

Com um pouco de criatividade e uma dose (sem álcool) de humor, os caras do Bar Aurora & Boteco Ferraz produziram um vídeo bem interessante sobre essa coisa toda de deixar o bebum somento no banco do carona.

Dá uma olhada, continuamos já:

O vídeo se chama ‘Drunk Valet‘. E para conscientizar as pessoas sobre o problema de álcool e direção, fizeram um teste de colocar um manobrista supostamente bêbado para estacionar o carro dos clientes. Então, quando as pessoas se recusavam a dar as chaves, a mensagem era entregue no ticket: “NUNCA DEIXE UM MOTORISTA ALCOOLIZADO DIRIGIR SEU CARRO. MESMO QUE ESSE MOTORISTA SEJA VOCÊ.”

Se não funcionar para a blitz da lei seca, pelo menos o vídeo serve como uma boa diversão.

Seguro de carro aquí no Rio é BEM mais barato!

Todo início de ano é uma loucura. Tem IPVA, IPTU, material escolar… a lista é quase interminável de pequenas coisas pra pagar, que sobra sempre mais mês no fim do salário. E por aqui ninguém ousa deixar seu carro sem seguro – outra porrada.

Mas enquanto o dinheiro não vem, é possível poupar uns trocados com o seguro do carro. Meu vizinho – que de bobo não tem nada – me mostrou o seguro de carro mais barato do Rio:

Seguro de Carro Barato

Ah! E não pense que o malandro gosta de guardar segredo. Sua fantástica idéia taí pra todo mundo ver, no meio de uma rua bem movimentada.

Seguro de Carro Mais Barato

Se eu fosse ele, patenteava. E cobrava pelas fotos.

E você?

Papai Papudo morreu

Morreu hoje o Papai Papudo, cuja presença foi marcante durante grande parte da minha infância. Seu indefectível “Crianças, que horas são? Cinco e sessenta!” era incansavelmente repetido no Programa do Bozo, na década de 80, junto com a Vovó Mafalda e os bonecos Zecão, Lili e Macarrão.

Bozo e Papai Papudo
Programa do Bozo: Papai Papudo, Vovó Mafalda e sua turma.

Mas o engraçado mesmo é que só hoje fui descobrir que o Papai Papudo, na verdade, era o Gibe – protagonista de centenas de episódios do quadro “Câmera Escondida” do programa Sílvio Santos e seu trash “Topa Tudo por Dinheiro”.


Câmera Escondida: morto pega taxi!

O Gibe, cujo nome verdadeiro era Gilberto Fernandes, além de ator era também redator. Tinha 75 anos e estava internado no Instituto do Coração para tratar um estreitamento de válvula.

Fonte: Correio Braziliense

Os cristãos novos e a figura do abafador

Meu avô era um cara cheio de histórias. Muito culto, na infância foi seminarista em Minas Gerais e rezava até em latim. Fugiu, atrás de vários rabos-de-saia. Foi gerente de cassino na época em que era permitido aqui no Brasil, e apertou a mão de muitos políticos. Já velho, não parou: virou escritor e historiador. Daí que não me cansava de ouvir sobre as centenas de “causos” da velha Minas Gerais. Hoje ele já não está mais por aqui, mas as histórias não morrem.

Funeral Judeu e Cristão

Ele me contou certa vez que os Reis D. Manoel de Portugal e D. Fernando da Espanha fizeram um conchavo no século XVI e combinaram expulsar os judeus que moravam em seus respectivos países, só permitindo a permanência daqueles que renunciassem sua religião e se convertessem ao cristianismo. Alguns não se submeteram e foram embora, outros porém, resolveram permanecer, fingindo se terem se convertido. E ficaram assim conhecidos como os cristãos novos.

No decorrer do ano de 1700, muitos destes cristãos novos imigraram para o Brasil e se estabeleceram basicamente na província de Minas Gerais à procura de melhor futuro e à cata do ouro. Eram negociantes, militares, advogados, médicos e trabalhadores do campo.

O historiador Augusto de Lima Jr., em seu Livro “Capitania de Minas Gerais“, descreve uma passagem na vida daqueles cristãos novos na zona do Carmo (hoje o município de Mariana) onde se localiza a sinistra figura do abafador:

“Quando um judeu disfarçado, ou seja, marrano, estava para morrer, a fim de evitar que no momento ele se revelasse adepto da lei de Moisés, comprometendo os demais, era logo chamado o abafador, isto é, um sujeito que tinha por missão estrangular habilmente o doente. Chamado o abafador, ele afastava do quarto do doente as pessoas da família, encostava a porta e começava a sinistra operação: punha o crucifixo nas mãos do doente, passava os braços pelas costas e aplicava o joelho contra o tórax do que devia de despachar para a santa glória. À medida que ia aumentando a compressão contra o peito do moribundo, asfixiando-o, ia dizendo, em voz alta, para ser ouvido de fora:

“Vamos, meu filho. Nosso Senhor está te esperando”.

Quando o paciente exalava o último suspiro, o abafador compunha o corpo, chamava as pessoas da família e lhes comunicava que o fulano havia morrido como um passarinho, suavemente. Começavam então as mulheres a gritar e a soluçar, dizendo das boas qualidades do morto. Eram judaicas carpideiras que dramatizavam com seus gritos e exageros, cenas de funerais, em Minas, em outros tempos, para não parecerem indiferente à morte do ente querido”

Corno do DF ganha indenização da mulher

É cada vez me impressiono mais com as decisões da justiça aqui do Distrito Federal. É cada caso alucinado que vale a pena divulgar!

O Corno que Sabia Demais O Tribunal de Justiça aqui do Distrito Federal obrigou uma professora de Planaltina (cidade satélite de Brasília) a pagar R$ 7 mil de danos morais ao ex-marido. Qual o motivo: Ela foi flagrada pelo marido, nua, em conjunção carnal com outro homem (vulgo SEXO!), na residência e na própria cama do casal. Mas o marido só entrou com o pedido de indenização após a separação litigiosa na Vara de Família. Mas o corno só ganhou o processo de indenização pois teve testemunhas que presenciaram a tal “conjunção carnal com outro homem”. Ou seja, ele chamou a galera para assistir o flagrante.

Pela legislação vigente, a infidelidade por si só não gera nenhuma causa de indenizar, pois pode ser tratada como um vexame pessoal que, quando muito, provoca o desencanto no final de um relacionamento amoroso (separação!). Mas nesse caso concreto, quando a situação adúltera causa grave humilhação e exposição do outro cônjuge, aí sim, a responsabilidade civil tem vez e pode-se solicitar “danos morais”.

Então fica aí a dica: se você acha que sua mulher está te traindo, não sofra sozinho. Pegue a safada em flagrante, mas chame os amigos. Depois divida a indenização fazendo um churrasquinho.

Fonte: G1

Banco Real: multa por devolver cheques no DF

Eu adoro quando os bancos se ferram, e são multados por erros idiotas. É como se a justiça agisse como um Robin Hood tupiniquim.

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Um cliente do Banco Real aqui do Distrito Federal vai embolsar 10 mil reais por um erro cometido pela instituição. O cara teve todos os cheques devolvidos pela famosa “alínea 25”, aquela que significa o cancelamento do talonário pelo banco emitente. Por conta das devoluções, o cliente entrou em contato com o Real, e o gerente da conta informou que as devoluções ocorreram por falha do próprio banco, orientando o cara a ligar no Disque-Real para efetuar o desbloqueio do talão. Mas outros cheques foram devolvidos pelo mesmo motivo, o que lhe causou diversos constrangimentos. Ficar recebendo telefonemas de cheque devolvido é mesmo um saco.

A alegação do Banco Real para ter cancelado o talonário é que havia sido assaltado, então resolveu bloquear tudo para a “segurança do correntista”. Só que não foram apresentadas provas do ocorrido. Geralmente existem boletins de ocorrência para assaltos, não é mesmo?

Para quem não sabe, bancos e instituições financeiras devem seguir as mesmas regras do Código de Defesa do Consumidor – tal qual uma padaria ou supermercado. Neste caso, a prestação de serviço, prevista no art. 14 do CDC, estabelece o seguinte: o fornecedor de serviço responde objetivamente perante os consumidores pela reparação dos danos causados por serviços mal prestados. Ou seja, o Real não foi um bom prestador de serviços e tomou multa!

Via: Clica Brasília

Axé católico. Juventude no beleléu.

Eu pensei que já havia visto de tudo nessa vida que levo sem Jesus no coração. Mas não há limites para a pregação divina, seja de católicos, evangélicos, carismáticos, ou o diabo a quatro.

Dá para levar a sério aberrações como o que aparece no vídeo aí debaixo?


Vídeo: Jake canta “Pó pará com pó”.

Não dá. Não casa. Me irrita. Não é só pela música, nem tampouco pela temática religiosa. É o conjunto da coisa. É MUITO esquisito.

Dizem até que é um recado para o Fábio Assunção. Quem sabe?

Retorno sobre investimento ou estupidez do banco?

Crise mundial que nada! O negócio agora é aproveitar a imparcialidade, rigidez e estupidez dos bancos para conseguir um magnífico retorno sobre seu investimento.

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O Banco Popular do Brasil é uma iniciativa do governo para “democratizar o acesso ao crédito” para população, cuja operação fica a cargo do Banco do Brasil. Em outras palavras, é o banco dos isentos (apropriei, morróida). Quem recorre a esta instituição em geral é gente pobre, que trabalha na informalidade, e quer em média uns 200 reais emprestados para pagar a conta pendurada no supermercado ou comprar tinta para terminar o serviço.

Pois bem. Dona Maria pegou 150 reais de empréstimo em 2004 e dividiu em várias vezes. Pagou as primeiras sete parcelas direitinho, mas se enrolou com as demais. Seu nome foi parar no Serasa, obviamente. Mas dois anos depois, em 2006, sobrou uns trocados e ela quitou seu débito no banco.

Certa de que seu maior bem estava preservado – seu nome, ora bolas! – Dona Maria foi até uma loja de departamentos comprar umas coisinhas que faltavam para sua casa. Mas qual não foi a surpresa quando teve que devolver, já no caixa, todas as suas compras ao descobrir que seu nome continuava sujo. Pânico! Constrangimento! Humilhação!

Sabe o valor da dívida? 10 centavos! E ainda era daquele empréstimo de 150 reais que a Dona Maria quitou com muito custo depois de dois anos. O banco alega que Dona Maria demorou alguns dias para fazer a quitação do montante informado pela central de atendimento, gerando acréscimo de 10 centavos no total a ser pago. Por esse motivo, o registro não foi retirado do cadastro da Serasa pois o sistema – sempre ele! – não tem como saber se o valor da dívida é insignificante.

Mas a Justiça foi feita: Dona Maria vai receber uma indenização de 4 mil reais pela estupidez do Banco Popular. De acordo com o Juíz do caso, “a inscrição do consumidor em órgão de proteção ao crédito por dívida de 10 centavos representa verdadeira afronta ao art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, em face da abusividade da medida, bem como ao princípio da razoabilidade.”

Aí eu te pergunto: o que a Dona Maria da história vai fazer com tanto dinheiro?

Via: Clicabrasilia

Agora é lei: letra de médico nunca mais!

Letra de médico é um droga, e ser médico hoje é sinônimo de escrever garrancho! Só funciona naquele atestado médico em que só o que importa mesmo são os dias de licença médica.

Lembro que certa vez, de madrugada, tive que voltar ao maldito pronto-socorro para re-escrever uma receita médica porque em duas farmácias não conseguiram entender o que o malandro prescreveu para minha filha. Isso debaixo de chuva e ela com febre de quase 40 graus! Geralmente pergunto várias vezes o nome do remédio, mas naquele dia, no meio da crise, havia esquecido completamente.

Receituário Médico Ilegível
Receituário: um doce para quem decifrar!

Mas agora a maldição das receitas ilegíveis parece que chegou ao fim, pelo menos aqui no Distrito Federal: o nosso benevolente governador Arruda sancionou uma lei que obriga que todas as receitas feitas por médicos e dentistas nos hospitais públicos e particulares do DF sejam informatizadas. E ainda dá ultimato: o prazo para a implementação do sistema é de 90 dias.

Mas nem tudo são flores. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal acha que três meses é pouco tempo para a instalação do sistema eletrônico e já prevê atraso no cumprimento da lei na rede pública. E o Sindicato dos Médicos do DF reza na mesma bíblia, com a desculpa para já comunicar o atraso pois nem todos os médicos sabem utilizar computador e Internet. E os coitadinhos precisam de mais tempo para “capacitação“!

Será que esses caras não conhecem estagiários?

Fonte: G1

Crise Mundial: operadora católica contra o Diabo capitalista

Sobre a crise mundial, a crise financeira global, o papa Bento XVI deu uma declaração dizendo a fé em Deus é melhor do que passar a vida buscando riqueza material: “O dinheiro desaparece, ele não é nada”.  Usando uma metáfora bíblica, disse que as pessoas que ignoram o mundo de Deus para buscar a riqueza construíram suas casas sobre areia, em vez de uma base sólida de fé. E que somente o mundo de Deus é a base de toda realidade.

Só que nem todos de seu rebanho pensam da mesma forma.

Padre Tadeusz Rydzyk - servo de deu$$
Linhas tortas? Só se não forem 3G.

Este senhor aí de cima é o padre polonês Tadeusz Rydzyk. Contrariando todos os ensinamentos bíblicos e ordens do pontífice, resolveu criar uma operadora de telefonia celular católica que, além de tarifas econômicas, oferecerá serviços especiais como rezas em SMS, melodias cristãs e fundos de tela com motivos católicos. Tudo para fugir da crise financeira global.

O padre é da ordem redentorista e fundador da rádio Maryja, e resolveu flertar com a heresia fundando o negócio com o apoio de outro polonês, o empresário Roman Karkosik, um dos homens mais ricos domundo.

É… Deus escreve certo por linhas tortas? Se estas linhas forem móveis e tiver tecnologia 3G não será tão torta assim.