Manobrista bêbado, lei seca e um pouco de humor

Sabe aquela história de “se beber não dirija”, “beba com moderação” e outras frases de efeito que nenhum bebum de verdade leva em consideração na noitada, mas que no final das contas a falta está na vergonha na cara?

Com um pouco de criatividade e uma dose (sem álcool) de humor, os caras do Bar Aurora & Boteco Ferraz produziram um vídeo bem interessante sobre essa coisa toda de deixar o bebum somento no banco do carona.

Dá uma olhada, continuamos já:

O vídeo se chama ‘Drunk Valet‘. E para conscientizar as pessoas sobre o problema de álcool e direção, fizeram um teste de colocar um manobrista supostamente bêbado para estacionar o carro dos clientes. Então, quando as pessoas se recusavam a dar as chaves, a mensagem era entregue no ticket: “NUNCA DEIXE UM MOTORISTA ALCOOLIZADO DIRIGIR SEU CARRO. MESMO QUE ESSE MOTORISTA SEJA VOCÊ.”

Se não funcionar para a blitz da lei seca, pelo menos o vídeo serve como uma boa diversão.

Seguro de carro aquí no Rio é BEM mais barato!

Todo início de ano é uma loucura. Tem IPVA, IPTU, material escolar… a lista é quase interminável de pequenas coisas pra pagar, que sobra sempre mais mês no fim do salário. E por aqui ninguém ousa deixar seu carro sem seguro – outra porrada.

Mas enquanto o dinheiro não vem, é possível poupar uns trocados com o seguro do carro. Meu vizinho – que de bobo não tem nada – me mostrou o seguro de carro mais barato do Rio:

Seguro de Carro Barato

Ah! E não pense que o malandro gosta de guardar segredo. Sua fantástica idéia taí pra todo mundo ver, no meio de uma rua bem movimentada.

Seguro de Carro Mais Barato

Se eu fosse ele, patenteava. E cobrava pelas fotos.

E você?

O tombo Prosaico: video cassetada

Todo mundo gosta de vídeos de tombo. Se for uma autêntica vídeo cassetada com alguém que você conhece a coisa fica mais divertida ainda.

Eu já falei sobre a Banda Prosaico por aqui. E banda independente tem dessas coisas: fazem os próprios clipes, gravam as próprias músicas, pedem ajuda à sogra, ao amigos… e caem!

Divirtam-se!

Briga de mulheres. Com vídeo.

Lá em Santiago, no Chile, brasileiros e chilenos assistiam juntos à partida da copa. No primeiro gol do Brasil, uma brasileira exagera um pouquinho na comemoração e leva porrada da chilena. E ninguém separa a briga de mulheres: os socos e tapas entre as mulheres continua até cansar. Veja só:

Três contra uma… e qual foi o placar de Brasil e Chile na copa mesmo?

King Size Rio: loucura, loucura!

O Rio de Janeiro continua lindo… e quente! O buraco aqui é tão mais embaixo que o cara acaba perdendo completamente a sanidade. E não estou falando só do sujeito com a carteirinha do Pinel e passe livre nos ônibus, como esse aí do vídeo que mistura amor e loucura, máfia chinesa e corte portuguesa, estupro e suruba nas barcas rio-niterói. É muito mais.

É a verdadeira loucura labial, frases de loucura jorradas como para-quedas da própria realidade.

Nem eu sei o que estou fazendo por aqui. Alguém pode me ajudar?

Massagista de Modelos

O Massagista de Modelos sofre. Não tem sindicato. Não tem sábados, domingos, nem feriados. Onde está a regulamentação? São horas de pé, todo dia. Os braços doem, a musculatura adormece. Ele quer mais. Muito mais do que esfregar corpos femininos o dia todo.

Ele quer ser reconhecido, quer um patrão que elogie o atingimento de suas metas, quer o que todos sonhamos como emprego ideal: trabalhar atrás de uma mesa, com telefones tocando o dia inteiro, muitas responsabilidades, quer se sentir importante.

Ele está estressado. Ele quer trocar de emprego. Com você.

E ai? Quem se habilita?

Fonte: Extraordinária campanha da Dream Job. Ás vezes o UOL acerta.

Vou com Jesus. Mas prefiro voltar sozinho.

Outro dia estava levando minha senhora ao aeroporto aqui de Brasília quando ouço uma gritaria infernal do meu lado. Era um ônibus escolar, repleto de crianças. Talvez indo para um excursão ou coisa que o valha.

O ônibus passou, olhei e não resisti. Tive que fotografar.

Ônibus escolar com mensagem do inferno

Não entendeu a pegadinha? Aí está:

Vou com Jesus se não voltar estarei com ele
“Vou com Jesus. Se não voltar, estarei com ele”.

Isso é sacanagem? Ou será o bonde do terror, das almas perdidas, um passeio sem volta ao juízo final? Talvez por isso eu mesmo tenha passado a levar minhas filhas à escola. Assim tenho a certeza de que voltam para casa.

Feriadão

Segunda-feira é sempre um dia complicado, principalmente pela manhã. Raras foram as vezes em que marquei algo importante nesse período, como uma reunião de trabalho ou uma visita ao médico. No fim-de-semana chuto o pau da barraca: bebo de tudo, como de tudo e durmo quase nada. Daí que o intestino fica em frangalhos, e é justamente na segunda de manhã que o malandro resolve me lembrar de tudo o que eu fiz nos dias anteriores.

A Cagada no Feriadão
Que grande cagada – por bonecosanimados

Pois bem. Anteontem foi segunda-feira, e resolveram marcar para mim um vôo bem cedo. Pela WebJet, em aviões velhos e aeromoças com uniforme de padaria.

Na verdade não era tão cedo assim, mas não dava tempo de deixar o fim-de-semana descer pelo vaso sanitário calmamente como manda o figurino antes de me aventurar em qualquer coisa longe do conforto da minha suíte.

Então tomei um banho, levei as crianças na escola, voltei, e só deu tempo de me arrumar, pegar a mala e correr para o aeroporto. Com um pensamento fixo de deixar a lembrança do feriadão numa daquelas cabines do banheiro masculino do aeroporto de Brasília – aliás, no segundo andar, perto dos balcões das companhias aéreas, os banheiros são excelentes: limpos e vazios. Vale a visita.

Mas esqueci da porra do trânsito. Ouvi o Max Gheringer na CBN, as merdas do Boechat e a Mônica Bérgamo na BandNews, uma ou duas músicas do Legião Urbana no CD e quando voltei pra BandNews e entrou o Simão eu já suava como um porco: primeiro pela hora, que já devia ter embarcado; segundo pelo feriadão, prestes a sair ali mesmo, no balão do aeroporto.

Mas consegui chegar no estacionamento faltando 10 minutos para o avião partir. Enfiei o carro em qualquer vaga, e corri pro balcão da WebJet torcendo para ter perdido o vôo. E como é no segundo andar, minha cabine cativa do banheiro masculino não me saía da cabeça, e o feriadão já me doendo o rabo.

“Sorte a sua, senhor! O vôo está atrasado, acabaram de chamar. Este é o seu cartão. Embarque imediato, portão 7. Tenha uma boa viagem!” – Boa viagem é o cacete! Corri para o embarque, mesa de raio-x, 12 metros, portão 7, assento 16C. Dali em diante foram exatos 28 minutos de pavor, até que as luzes de apertar os cintos se apagassem e eu cambalear até o banheiro minúsculo da parte de trás do avião.

Arranquei as calças, sentei, e fantástica sensação de alívio de finalmente me livrar do feriadão me fez esquecer até onde estava. Turbulência rolando, abri os braços como Jesus Cristo e me segurei nas paredes do cubículo. Estava até achando interessante, dada a facilidade do remelexo em desovar as lembranças e dissipar o enorme odor de minhas entranhas – para quem não sabe, os vasos sanitários dos aviões são químicos, não tem água, e o cheiro só vai embora depois da descarga.

E não é que, no meio de meu ato pessoal e intransferível, ouvi várias batidas na porta e alguém forçando sua abertura? Me equilibrei e segurei com força, tentando impedir aquele ato tão violento. “Senhor, senhor!” berrava a aeromoça. O avião estava caindo? O piloto desmaiou com o cheiro? Eu desmaiei com o cheiro e o avião já pousou? Continuei segurando com força, mas a filha da puta conseguiu abrir a porta. E me pegou lá, calça no chão, testa suada, e o cheiro quase obsceno de todas as cervejas, churrascos e ovos de páscoa do feriadão depositados naquele minúsculo vaso sanitário.

“Está tudo bem, senhor? Precisa de alguma ajuda?” – Não, porra. Tá maluca? Estou vivo, não está vendo? Fechei a porta e perdi a concentração.

Foi quando percebi que, na minha pose de Jesus Cristo no enxofre, apertei acidentalmente o botão de emergência e chamei a aeromoça. Puta protocolo de merda. Puta banheiro de merda. Puta cheiro de merda – literalmente.

O homem nu (ou quase)

Imagem Homem Nu Tenho viajado quase toda semana para o Rio. Fico por volta de 2 ou 3 dias, apenas o tempo necessário para resolver algumas questões de trabalho. E, ao contrário de muita gente, prefiro ficar quietinho no meu quarto de hotel – trabalhando e vendo tv – do que sair pra noitada e voltar bêbado na madrugada.

E e daqui do Rio que escrevo.

Eu não sei se já havia comentado por aqui, mas sou um cara de hábitos. Nada muito extravagante, apenas hábitos que gosto de seguir principalmente longe de casa. Eu gosto de saber o que está pela frente, sem muitas surpresas, do conforto da rotina. Frescuras assim.

Costumo pegar sempre o mesmo vôo de Brasília para o Rio:  o da TAM, às 18:00. Às 19:45 já estou dentro do táxi a caminho do hotel, em Botafogo. Faço o checkin e às 20:30 estou com o telefone na mão pedindo o jantar. Enquanto não chega tomo um banho, ajusto o ar-condicionado para 19 graus, tiro a roupa e fico confortavelmente de cueca (daquelas tipo samba-canção, de seda), meias e uma camiseta surrada. Na privacidade e anonimato do meu quarto, ligo o notebook e coloco a TV num filme idiota qualquer e começo a trabalhar. É sempre assim, com uma pequena variação nos horários.

Pois bem. Hoje resolvi mudar um pouco a rotina e me dei mal. Geralmente acabo de jantar e deixo a bandeja no banheiro – não gosto do quarto cheirando a salmão a noite toda (sim, geralmente é o mesmo prato). Mas dessa vez me deram um com banheiro pequeno. Daí que resolvi deixar a bandeja com o prato sujo no chão do corredor – assim qualquer camareira que passar leva embora.

Excelente idéia, não é mesmo? Às vezes me surpreendo comigo mesmo.

Então peguei a bandeja, deixei a porta entreaberta, olhei para os lados – ninguém à vista, afinal estava de cueca – dei um passo para frente, coloquei a bandeja no chão e… pânico. Porta fechada. Comigo no corredor, de cueca samba-canção de seda, camisa surrada e meias brancas. E a porra da porta não abre por fora sem o maldito cartão de acesso – viva a tecnologia!

E agora? Cadê o interfone mágico que deveria estar no corredor, aquele justamente para os momentos de angústia? E se alguém sofrer um derrame cerebral, como avisar? Quem sabe bato na porta de alguém? Mas a visão de ter um idiota de cueca batendo na porta me fez desistir. Ah! Melhor chamar o elevador – lá provavelmente tem um interfone. Daí ligo pra recepção, e digo que perdi o cartão. Perfeito. Grande idéia.

Botão pressionado, o elevador chega no último andar onde estou, vazio. Entro e procuro o bendito interfone. Mas antes que perceba, a porta se fecha e o elevador começa a descer. Eu de cueca. Meia. Camisa surrada. Excelente situação para quem sofre de prisão-de-ventre.

Engoli o orgulho, qualquer coisa agora era lucro. Dou boa noite à senhora que entrou no quinto andar – em inglês – sem perder a pose. Chego finalmente no saguão, a senhora sai apressada, passo por dois caras com malas que esperavam o elevador, ando uns 10 metros de cabeça erguida, chego à recepção e lá fico esperando a minha vez de ser atendido. Tive a impressão de ter sujado a cueca.

Mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, uma mocinha com um grande sorriso no rosto e atrás do balcão me interrompe:

– Ficou trancado do lado de fora? Já mandei o mensageiro levar o seu cartão. Temos câmeras no corredores, acontece todo dia. Uma vez foi um senhor de toalhas, pela manhã. Pode subir que o mensageiro já deve estar lá. E da próxima vez não se preocupe, e só aguardar. Tenha uma ótima noite, senhor. O café-da-manhã é servido das 6 às 10.

Então tá. Tenho certeza de ter visto alguém se abaixar atrás do balcão. Eu quase perguntei por que não deixam um aviso logo na porta do quarto: “Em caso de estupidez, aguarde! Temos câmeras e queremos rir um pouco”. Fernando Sabino perde.

O que é um churrasco?

O verdadeiro churrasco é carne na brasa e cerveja no copo. Não interessa se é gaúcho, goiano ou carioca. Mas nem sempre homens e mulheres enxergam o churrasco da mesma maneira.

E como é a visão feminina e masculina do churrasco?

_churrasco

O Churrasco na visão feminina

O churrasco é a única  coisa que um homem sabe cozinhar, e quando um homem se propõe a realizá-lo, ocorre a seguinte cadeia de acontecimentos:

  1. A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário;
  2. A mulher  prepara a salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa;
  3. A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheres necessários, enquanto o homem está na churrasqueira, bebendo uma cerveja;
  4. O homem coloca a carne no fogo;
  5. A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar o cozimento dos legumes;
  6. A mulher diz ao marido que a carne está queimando.
  7. O homem tira a carne do fogo;
  8. A mulher arranja os pratos e os põe na mesa;
  9. Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça;
  10. O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e, diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas….

O Churrasco na visão masculina (afinal, temos o direito de resposta!)

  1. Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja Kaiser, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8 Kg que o açougueiro disse ser ‘Ótima’, pois não conseguiu empurrar para nenhum homem;
  2. Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa, ela prepara só para as mulheres comerem. Homem só come carne e toma cerveja;
  3. Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come churrasco como tira-gosto e belisca com a mão, oras!
  4. Colocar a carne no fogo? Tá louca? A carne tem que ir para agrelha ou para um espeto que, a propósito, tem que ser virado a toda hora;
  5. Legumes? Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco;
  6. Carne queimando? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: ‘Não gosto de carne sangrando’; ‘Isto está muito cru’; ‘Tá viva??’. Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo a carne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão;
  7. Pratos? Só se for para elas mesmas!
  8. Sobremesa? Só se for mais uma Skol;
  9. Lavar louça? Só usei meus dedos! (e limpei na bermuda).

Realmente, as mulheres nunca vão entender o que é um churrasco!