Festival de Brasília exibe Curtas-metragem no metrô.

Começa hoje aqui no Cerrado a quadragésima edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Uma das atrações é o “Cinema no Metrô” onde cinco curtas-metragem de 35mm serão exibidos nas estações do metrô. As sessões serão sempre das 18h30 às 20h, entre os dias 21 e 23 e 26 e 27 de novembro com telões e cadeiras para o público. Imperdível para os cinéfilos!

Todos os filmes que serão exibidos no “Cinema no Metrô” foram produzidos em Brasília, e a iniciativa de exibição é fruto de uma parceria entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

E pra quem não está em Brasília ou não puder ir ao metrô nos horários agendados, assista os cinco curtas-metragem que serão exibidos, aqui:

O Lobisomem e o Coronel (de Elvis Kleber e Ítalo Cajueiro. Animação, cor, 35mm, 10min, DF, 2002) – Violeiro cego narra a aparição de um lobisomem em uma fazenda do interior. A presença sobrenatural modifica a vida de todos os seus habitantes. O desfecho da trama está contido num segredo que só o cego conhece.

Assista o curta O Lobisomem e o Coronel
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Sinistro (de René Sampaio. Ficção, PB, 35mm, 17min, DF, 2000) – Um homem entra no táxi para encontrar uma cliente. Um acidente sinistro acontece e, ao longo da história, os diferentes personagens apresentam alguma conexão com o fato. O elenco conta com Fábio Nasar, Antônio Fragoso, Murilo Grossi e Abdon Buccar.

Assista o curta Sinistro
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Leo 1313 (de Betse de Paula. Ficção, cor, 35mm, 6min, DF, 1997) – Leo 1313 é a placa de um carro conversível, que tira uma onda na Esplanada dos Ministérios e encontra no caminho, num sinal de trânsito, um ônibus lotado. Uma comédia sobre preconceito, arrogância e relações sociais. No elenco, Murilo Grossi, Dara Wainer e Zeca Domingos.

Assista o curta Leo 1313
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Momento Trágico (Cibele Amaral. Ficção, cor, 35mm, 15min, DF, 2003) – Júlio, abandonado pela esposa Emília, decide contratar o atrapalhado e subempregado amigo Santana para espiá-la no grupo de terapia que freqüenta. Elenco com André Deca, Cibele Amaral e José Eduardo Belmonte.

Assista o curta Momento Tragico
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Um trailer Americano (de José Eduardo Belmonte. Ficção, cor, 35mm, 21min, DF, 2002) – Três amigos ficam parados diante de um drive-in. O trailer (reboque) onde moram quebra ali e eles não o consertam. O fato serve de pretexto para falarem sobre amenidades, verem filmes e se amarem. Estão no elenco Roberto Bomtempo, José Delvinei e Marcéia Cartaxo.

Assista o curta Um Trailer Americano
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Fonte: GDF

E não é que a chuva chegou?

De tanto falar na chuva, ela finalmente chegou no cerrado. E São Pedro resolveu mandar de uma vez só – e na porrada – o que a galera tanto pediu. Por sorte eu não tava na cidade, já tinha fugido para Pirenópolis (cuja aventura será tema de outro artigo em breve).

Temporal em Barsília, dia de finados

Mas parece que a coisa aqui em Brasília na última sexta-feira não foi mole, não. Tinha rua alagada, àrvore caída, carro virado… era quase uma visão do inferno. E eu numa boa, sem saber de nada, curtindo minha cachoeira.

Temporal em Brasília, dia de finados

As fotos acima foram gentilmente roubadas do Feito à Mão, na cara dura, já que eu tava longe e mesmo se estivesse aqui, não teria a pachorra de sair na rua.

Até Deus metido na legalização da maconha

Essa nem eu aguentei (tem trema?)! E olha que eu sou blindado para toda sorte de idiotices.

Hoje, um bando de jovens imbecis desocupados fizeram uma festinha em frente ao Palácio do Planalto pedindo que a maconha seja legalizada. Com faixas em riste, meteram até Deus na jogada – “CANNABIS: Criada por Deus, banida pelo homem”

Sabe o que é isso? Falta de porrada. Nos pais.

Legalização da Maconha
Festinha de imbecis desocupados

Fonte: G1

Programa social ou assepsia governamental?

Uma das coisas que pude perceber aqui no Distrito federal é a atuação do governo. Na sua grande maioria, as ações que são anunciadas são cumpridas. E é isso que me preocupa.

© World Bank / Fernando BizerraUma ação do GDF (Governo do Distrito Federal) anunciada esta semana pretende tirar das ruas quem vive nelas. Agentes sociais vão tentar levar para pensões, pequenos hotéis e um albergue os moradores de rua por tempo indeterminado. Ao todo são 600 indigentes contabilizados, que vivem sob as marquises da rodoviária e debaixo dos viadutos da esplanada.

Mas e daí?

Daí que esses caras vivem de esmola. Dada por nós. E a pura e simples remoção das ruas, sem um programa que garanta para esses indigentes uma profissão através de cursos de capacitação, para que deixem de viver da esmola e sim de seu próprio trabalho, não vai adiantar em absolutamente nada. Vai ter neguinho saindo do albergue e voltando pra mendicância. Já que os burros já foram expulsos, agora é a vez da galera do “eu podia tá matando, eu podia tá roubando, mas tô aqui te chateando”.

Isso não é uma ação social. É um programa de assepsia governamental.

Todo governo de qualquer cidade do país possui ações e programas para tratar dos moradores de rua. Ou pelo menos deveria ter. Só que o sucesso dessas ações não está somente no fato dos moradores de rua não terem uma fonte alternativa de renda, como a esmola, para aceitarem a ação do Estado. Mas também na garantia de que estas pessoas terão como produzir e sobreviver independentes. Nessa o governo tem que entrar de sola.

Ou podemos esperar as meninas de saiote aos bandos rodando por aí.

Fonte: G1 e DFTV. Foto: Fernando Bizerra

Burros com os dias contados no cerrado

Como pode a capital do Brasil, um exemplo de urbanismo, com uma média de 3 carros por família, ter em suas avenidas largas e bem planejadas uma horda de carroceiros levando tudo quanto é tipo de tralha no lombo? Quando aportei por aqui me assustei com este tipo de serviço, bastante comum nos bairros.

Pois bem, agora a coleta de papel e traquitanas na Esplanada dos Ministérios será feita com o uso de triciclos motorizados. Os veículos foram doados para 13 cooperativas de catadores de lixo. Desde agosto deste ano esses carroceiros não podem mais andar pelas ruas e estradas do DF.

Burro em Brasília
Vou sentir saudades da família…

Segundo dados oficiais, existem cerca de 6 mil “carroceiros” no Distrito Federal. Sem contar aqueles que migram das cidades satélites pra ganhar a vida por aqui. Eu mesmo já utilizei algumas vezes os serviços desses caras, que cobram de 10 a 40 reais por frete dependendo da distância e peso.

Triciclo motorizado no DF
Sou o burro motorizado

A pergunta que fica é: o que vai acontecer com os burros que andavam por aí? Vão para algum circo? Ou talvez encontrar a família no Senado…

Encontrado no G1

Temporada de Escorpiões no Cerrado

Daqui a pouco tempo vai começar o período de chuvas aqui em Brasília. E quando isso acontecer, além do espetáculo tenebroso, será a temporada de doenças respiratórias, acidentes de trânsito e também do aparecimento de escorpiões dentro de casa.

Opa! Para tudo! DENTRO DE CASA?

Escorpião Amarelo Isso aí, meu chapa! Lembre-se que aquela área no passado era deserto puro. Só que esses caras se adaptaram à vida urbana e geralmente são encontrados em caixas de esgoto e de luz, onde encontra o seu principal alimento, as baratas. E tem nego morrendo de picada lá em Brasília. Eu mesmo já encontrei uns dois.

De acordo com a bióloga da Zoonoses Monique Knox, três espécies de escorpiões são comuns no DF: Tityus serrulatus, também chamado de escorpião amarelo e o mais presente na região, Bothriurus araguayae e o Tityus fasciolatus. São uma graça! Segundo dados do Correio Brasiliense em 2006, 122 acidentes por picadas de escorpiões foram atendidos em hospitais públicos do DF, sendo dois pacientes de Minas Gerais e 21 de Goiás

E olha que eu conheço quem não mataria um bichinho desses. Mas vai que ele tenta se explicar por aí…

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