Incrível: O Super-Homem é Paulista!

Superman_Paulista
Olha minha cara de feliz! Mas, peraí? Cadê a Lois? Cadê o Lex? Cadê meu carro?

Um sujeito lá de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, parece ser a reencarnação do Super-Homem. Ou quem sabe o malandro cansou de alisar a careca do Lex Luthor, encheu o saco das pelancas da Lois Lane e resolveu curtir a merecida aposentadoria no interior.

Saca só: o tal super-homem de araque recebeu uma MULTA por estar EMPURRANDO o carro a 68 Km/h numa AVENIDA! E não era qualquer carro não, meu chapa! Era um daqueles Ômega antigos e pesadões. Eu não consigo nem correr à mais 20 km/h, quanto mais empurrando um carro.

Nã estou de sacanagem! Veja a imagem do auto de infração do sujeito.

Auto de Infração: multa por empurar um carro em alta velocidade
Clique na imagem para ampliar

O que estes caras que fazem as triagens das fotos dos pardais estavam pensando? Será que não ficaram com pena do sujeito? Além de estar com um carro velho, ter que empurrar sabe-se lá por quanto tempo, ainda ganha uma multa? Ah! Perdeu 4 pontos na carteira.

Sua sogra não merece sofrer. Compre sofás confortáveis.

Minha sogra me avisou hoje que vai se despencar lá do Rio e passar um tempo aqui comigo. Eu ADORO a minha sogra. Não tem nada mais fora de moda e sem graça do que ficar soltando ao quatro ventos coisas do tipo:

“Sogra só devia ter dois dentes: um para doer e outro para abrir garrafa de cerveja”

“Em quantas partes se divide a cabeça de uma sogra? Depende da força da porrada. Se for do genro então…”

“Se sogra fosse boa não rimava com cobra.”

“Sogra é igual à cerveja: só é boa gelada e em cima da mesa”

Essas e outras piadinhas sem graça com as sogras não são justas, são cruéis. A minha sogra é uma santa. Por isso, estive dando uma olhada em uns sofás extraordinários e confortáveis para a velha senhora. Quando ela chegar aqui, não vai mais querer ir embora.

Podem me ajudar a escolher?

_Sogra Sofá Brasa
Modelo fogo no rabo
Para quem tem mais o que fazer do que encher o saco dos outros.
Excelente para as sogras gordas e faladeiras.

_Sogra Sofá Cactus
Modelo pinica bunda.
Ideal para as sogras relaxadas e sizudas.

_Sogra Sofá Cobra
Modelo senta na cobra.
Pior que vai ter sogra se sentindo em casa.

_Sogra Sofá Ovos
Modelo ovos frescos.
Melhor nem comentar.

 

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uma porrada de cama maneira
que tem lá no Buscapé!

Vaga para trabalho em Brasília, ótima oportunidade. Ou não.

Um amigo Goiano (sempre esse povo!) me contou que veio para Brasília há alguns anos atrás de melhores oportunidades de trabalho, aumentar seu salário, ganhar mais, ter a carteira assinada, FGTS, plano de saúde, plano odontológico… essas coisas que importantes para quem procura emprego.

_trabalho

Pois bem… nas suas pesquisas por um bom emprego, deu de cara com o seguinte oferta de trabalho anunciada num jornal de grande circulação:

Ginecologista oferece vaga de assistente em Brasília.
Sexo masculino. Ótimo salário, com benefícios.
Procurar o SEBRAE de sua região.

Então o malandro ficou todo animado… se vestiu com paletó e gravata – que, segundo a etiqueta, é a roupa certa para uma entrevista de emprego – passou perfume mesmo sem ter tomado banho, colocou o currículo embaixo do braço e partiu serelepe em busca de maiores explicações.

Chegando ao local indicado, foi direto ao balcão de informações da empresa e travou o diálogo que se segue. Ele jura que foi a mais pura verdade.

Funcionário: – Pois não, meu amigo. Em que posso ajudá-lo?

Goaino: – Eu vim pela vaga de emprego de assistente de ginecologista. Será que você pode me dar maiores detalhes sobre o trabalho e esta oportunidade?

Funcionário: – Claro! O trabalho consiste em aprontar as pacientes para o exame ginecológico. Você deve ajudá-las a tirar a roupa, e cuidadosamente lavar suas partes genitais. Depois você faz a depilação dos pêlos púbicos com creme de barbear e uma gilette novinha. A seguir deve esfregar gentilmente óleo de amêndoas doces, de forma a que elas estejam prontas para o ginecologista. O salário mensal é de R$ 4.500,00, com carteira assinada e demais benefícios, como plano de saúde e odontológico, ticket refeição e vale-transporte. Ah! Mas você tem que ir até Goiânia para esta vaga.

Goiano: – Que beleza! Goiânia fica só a 200 km de Brasília! Vou poder ver meus pais! Mas é lá o emprego? Em Goiânia?

Funcionário: – Não, meu camarada! Em Brasília mesmo… é que o fim da fila já tá lá em Goiânia!

E, por ora, me calo!

Nossa mandioca é maior que a sua

Tem coisas que só aparecem aqui em Brasília, para inveja da galera lá de Campinas, Goiânia e cidades afins com alto índice demográfico de desenterradores de mandioca.

Mas tem nada não. Já que tem gente com os anos em festa, vou embrulhar e mandar de presente. Pago o Sedex, sem problemas.

Mandioca Goiana
Mandioca gigante de Brasília faz a festa dos milicos

O malandro da foto acima é um militar reformado da aeronáutica que colheu uma mandioca de mais de 2 metros de comprimento no seu quintal aqui em Brasília.

Seilá, talvez tenha sido essa a inspiração para o trote dos soldados.

Fonte: G1

Jesus Cristo é o Senhor!

Para aqueles que perderam a fé pelas maldades da vida, para os irmãos que estão sendo tentados pelo diabo, apresento-lhes a prova final de que o Jesus Cristo é o Nosso Senhor!

Assista o vídeo (**) do pastor Ricardo Araújo.

 

Amém!

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** este é o Gato Fedorento, um grupo humorístico lá de Portugal. Prometo que ainda vou escrever sobre estes caras. São muito bons. Para quem está acostumado com o português luso, é diversão pura.

Sexo no elevador ou aula de português?

Como qualquer mortal que não quer dar vexame, de vez em quando eu preciso fazer umas consultas na gramática para não escrever besteira. De vez em quando peço até ajuda de alguns amigos.

Gramática da Língua Portuguesa

Dessa vez foi aquele amigo Goiano, o mesmo do curso de alemão. Com sua eloqüência típica, começou com uma historinha picante:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: “ótimo”, pensou o substantivo, “mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos“.

Pensei cá com meus botões: “como esse cara inventa essas coisas?”. Pensei em interromper para perguntar, mas deixei continuar:

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Putz! Eu já sabia como iniciar uma história, mas esse cara sabe fazer um final interessante:

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Apesar do malandro não respondido patavina da minha dúvida, pelo menos gostei da história.

E você?