Bee Movie e propaganda no cinema. Ninguém merece!

Bee Movie

Eu detesto essa época de natal. Não pela data em si, já que posso ir ao Rio à passeio, rever a praia, os amigos, a família. Mas a obrigação de enfrentar o inferno dos shoppings lotados é do cacete! E como hoje fui obrigado a um destes passeios extraordinários de domingo pela patroa, resolvi ir ao cinema com minha filha mais nova enquanto a madame se esbaldava nas filas dos magazines com a mais velha. Meu cartão de crédito à tira-colo, lógico!

E já que eu estava com a pequena, resolvi assistir o filme Bee Movie – A História de uma Abelha. O filme/desenho/animação é ótimo, cheio de citações, divertido, bom pra adultos e crianças, a trilha sonora é excelente, blá blá blá.

Mas a questão toda é a seguinte: antes do filme começar, já sentado na poltrona, eu fui obrigado a assistir 16 MINUTOS de propaganda! Fui bombardeado com informações que foram desde cartões de crédito, passando por resorts à beira da praia e até lojas locais de celular. Me senti no Shoptime, só que pagando pra ver!

Nariz de Palhaço
Eu não quero mais propaganda no cinema!

Está errado! Não posso ser obrigado a assitir 16 MINUTOS de informações que eu NÃO PEDI! Afinal de contas, o ingresso do cinema não é barato. Paguei 18 reais pra mim e 9 pra minha filha. Entendo na TV aberta, ou em canais de TV por assinatura que vivem da propaganada, como o TNT. Nesses casos, tenho a liberdade de levantar da poltrona e fazer outra coisa para não assistir. Mas dentro de uma sala de cinema escura, com uma criança impaciente do lado? Ninguém merece.

Assista aqui o trailer de Bee Movie – A História de uma Abelha. Mas quando for ao cinema, leve um pouco de paciência pra sessão. Ou chegue uns 15 minutos mais tarde.

Festival de Brasília exibe Curtas-metragem no metrô.

Começa hoje aqui no Cerrado a quadragésima edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Uma das atrações é o “Cinema no Metrô” onde cinco curtas-metragem de 35mm serão exibidos nas estações do metrô. As sessões serão sempre das 18h30 às 20h, entre os dias 21 e 23 e 26 e 27 de novembro com telões e cadeiras para o público. Imperdível para os cinéfilos!

Todos os filmes que serão exibidos no “Cinema no Metrô” foram produzidos em Brasília, e a iniciativa de exibição é fruto de uma parceria entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal.

E pra quem não está em Brasília ou não puder ir ao metrô nos horários agendados, assista os cinco curtas-metragem que serão exibidos, aqui:

O Lobisomem e o Coronel (de Elvis Kleber e Ítalo Cajueiro. Animação, cor, 35mm, 10min, DF, 2002) – Violeiro cego narra a aparição de um lobisomem em uma fazenda do interior. A presença sobrenatural modifica a vida de todos os seus habitantes. O desfecho da trama está contido num segredo que só o cego conhece.

Assista o curta O Lobisomem e o Coronel
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Sinistro (de René Sampaio. Ficção, PB, 35mm, 17min, DF, 2000) – Um homem entra no táxi para encontrar uma cliente. Um acidente sinistro acontece e, ao longo da história, os diferentes personagens apresentam alguma conexão com o fato. O elenco conta com Fábio Nasar, Antônio Fragoso, Murilo Grossi e Abdon Buccar.

Assista o curta Sinistro
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Leo 1313 (de Betse de Paula. Ficção, cor, 35mm, 6min, DF, 1997) – Leo 1313 é a placa de um carro conversível, que tira uma onda na Esplanada dos Ministérios e encontra no caminho, num sinal de trânsito, um ônibus lotado. Uma comédia sobre preconceito, arrogância e relações sociais. No elenco, Murilo Grossi, Dara Wainer e Zeca Domingos.

Assista o curta Leo 1313
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Momento Trágico (Cibele Amaral. Ficção, cor, 35mm, 15min, DF, 2003) – Júlio, abandonado pela esposa Emília, decide contratar o atrapalhado e subempregado amigo Santana para espiá-la no grupo de terapia que freqüenta. Elenco com André Deca, Cibele Amaral e José Eduardo Belmonte.

Assista o curta Momento Tragico
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Um trailer Americano (de José Eduardo Belmonte. Ficção, cor, 35mm, 21min, DF, 2002) – Três amigos ficam parados diante de um drive-in. O trailer (reboque) onde moram quebra ali e eles não o consertam. O fato serve de pretexto para falarem sobre amenidades, verem filmes e se amarem. Estão no elenco Roberto Bomtempo, José Delvinei e Marcéia Cartaxo.

Assista o curta Um Trailer Americano
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Fonte: GDF

Sinfonias recicladas: som catado no lixo

Não sou nenhum crítico musical, nem um cara muito entendido de música. Pra mim, se dá prazer é bom, é o que importa e pronto. Simples assim. Ser eclético me permite ouvir de tudo: de funk carioca à sertanejo goiano. E nestas minhas andanças pelo cerrado, tenho encontrado muita coisa legal.

Hoje me deparei com o Som Catado. Achei tão bom que resolvi dividir o prazer. Os caras fazem um som do cacete, absolutamente surpreendente. O Maestro Lincoln Andrade e seus doutores de geringonça fazem o inusitado: Baião de bolas de basquete, hip-hop de panelas, funk de lataria, frevo de bacia, embolada datilografada, samba de latas de aluminio. Matéria-prima? O lixo. Tudo made in Brasília. E quem foi o mané que disse que aqui só tem rock?

Confiram no vídeo abaixo, em especial as bolas de basquete. Vale cada minuto.

No site do SomCatado tem mais material disponível para download: mp3, vídeos, e a agenda do pessoal. Dias 16 e 17 de Dezembro vão tocar aqui em Brasília, lá no Marina Hall. Estarei lá. 

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